quinta-feira, 2 de junho de 2011

úuuufa...

Todas s tarefas da GINCANA DE GÉNETICA do prof. Flávio foram cumpridas !!!
Depois de muito cansaço as férias estão chegando, aii é só descanso. hahaha... !!!

>>>  xiiii !!!
Mais antes de chegar as férias vem as AV2... ¬¬ '
Ai, afff... muitooo estudo... mais DEUS vai iluminar a todos e vai dar tudo certo !!!

10° Fichamento da gincana genética

DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN

TADEI, A. S; MENDONÇA, T. M. F; MENDEZ, T. M. T. V. DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN. Universidade do Vale do Paraíba/ Faculdade de Ciências da Saúde/ Odontologia, Av. Shishima Hifumi 2911 Urbanova  12244-000 São José dos Campos -SP Brasil, p.1307-1311.

“Dentre as manifestações orais relatadas na literatura, as mais freqüentes incluem: maxilar com crescimento menor, palato ogival, macroglossia relativa com protrusão, língua fissurada, microdontia, dentes conóides, hipocalcificação, maloclusão dentária, doença periodontal (MARIANO, 1999) e baixa prevalência de cárie (ACERBI et al., 2001), fissuras nos cantos dos lábios, hipodontia, geminação, fusão de dentes, implantação irregular dos dentes, incisivos centrais em meia lua, comprometimento da ATM (MUSTACCHI, 2000).” (p.1307)

“As formas de doença periodontal são caracterizadas por alterações na cor e na textura da gengiva, por exemplo, vermelhidão e exsudato, como também um aumento na tendência ao sangramento à sondagem no sulco gengival/ bolsa periodontal. A doença periodontal é uma doença bucal causada pela presença de bactérias nos dentes, caracterizada por inflamação e/ou infecção dos tecidos que envolvem e suportam os dentes, são eles: gengiva, ligamento periodontal e osso alveolar (LINDHE, 1999).” (p.1307)

“A maior incidência da síndrome de Down (SD) ocorre na prole de pais cuja faixa etária está acima da 3ª década (COELHO, 1982; COHEN, 1961), no entanto, há também um aumento da sua freqüência na população mais jovem (MUSTACCHI, 2000).” (p.1307)

“Portadores de SD apresentam alterações da coordenação motora, da inteligência e de vários aspectos comportamentais, como o quociente de inteligência geralmente baixo.” (p.1308)

“A causa desta alta freqüência de problemas periodontais poderia estar relacionada a uma maior susceptibilidade à doença devido a um erro nos mecanismos auto-imunes e a uma pobre higiene bucal (MUSTACCHI, 2000; COELHO, 1982). A doença periodontal nos pacientes com SD apresenta características tais como: gengivite marginal generalizada crônica, aumento gengival, matéria alba, manchas, cálculo, recessão gengival,  mobilidade dentária  e formação de bolsa. (COHEN, 1961).” (p.1308)

“Periodontalmente, tanto a dentição decídua quanto a permanente são afetadas por uma inflamação rápida e grave em mais da metade dos pacientes. Há defeitos de quimiotaxia e morte intracelular de polimorfonucleares e outros fagócitos que explicam a alta incidência de bolsa e perda óssea marginal. De fato, a flora não é diferente de pacientes normais, enquanto o colapso periodontal é mais pronunciado quando comparado a pacientes normais, ou mentalmente retardados (LINDHE, 1999).” (p.1309)

“De uma maneira geral foi observado que a prevalência de cárie é extremamente baixa nos portadores dessa síndrome, comparados aos indivíduos com retardo mental e população normal em geral pelo significativo aumento do pH desses pacientes, assim como daconcentração de íons sódio, cálcio, bicarbonato (MORAES, 2002, COELHO, 1982, MATHEUS, 1992; MUSTACCHI, 2000) e flúor (SCULLY, 1976). Contudo para Fiorati (2000) existe uma alta incidência de ambas as doenças, cárie e doença periodontal, enfatizando a prevalência da doença periodontal com ocorrência significativa em idades precoces, evoluindo de uma gengivite até uma doença periodontal severa com defeitos ósseos, aumentando com o avanço da idade (COHEN et al. 1961; FALCAO, 1992, LINDOYA et al. 2004).” (p.1309-1310)

9° Fichamento da gincana genética

Uso de serviços odontológicos por pacientes com síndrome de Down

OLIVEIRA, A. C; CZERESNIA, D; PAIVA, S. M; CAMPOS, M. R; FERREIRA, E. F. Uso de serviços odontológicos por pacientes com síndrome de Down. Rev Saúde Pública, v.42, n.4, p.693-699, 2008.

“A síndrome de Down ou Trissomia do 21 representa a anomalia cromossômica mais comum da espécie humana. Nos últimos anos houve um grande progresso no tratamento físico e mental de crianças com essa síndrome, resultando em um significativo aumento na sobrevida e maior integração à sociedade.18 A saúde bucal representa um aspecto importante para a inclusão social de pessoas com deficiência.10” (p.694)

“Uma prática de trabalho multidisciplinar vai ao encontro da discussão da integralidade na atenção e do cuidado do usuário dentro dos programas de saúde. A integralidade representa um atributo importante a ser considerado na avaliação da qualidade do cuidado e dos serviços e sistemas de saúde. Defender esse atributo significa buscar práticas de saúde em que os profissionais se relacionem com sujeitos, e não com objetos.5,12” (p.694)

“A integralidade é um valor a ser defendido em todas as práticas de saúde, e não apenas naquelas pertencentes ao SUS.12,15 Para isso, é essencial que os serviços ofereçam ações articuladas de promoção da saúde, prevenção dos fatores de risco, assistência aos danos e reabilitação.6,15” (p.695)

“Considerando-se as diversas manifestações sistêmicas e bucais presentes na síndrome de Down, é primordial que a população acometida seja assistida de forma integral pela equipe de saúde, incluindo a atenção odontológica. Tendo como perspectiva a prática da integralidade do atendimento, o presente estudo teve por objetivo analisar os fatores relacionados à atenção odontológica recebida por crianças e adolescentes com síndrome de Down.” (p.695)

“A análise bivariada identificou que as variáveis “idade”, “hábito de bruxismo”, “história prévia de cirurgia”, “orientação profissional para que a mãe levasse o filho com síndrome de Down ao dentista” e “presença de lesão de cárie dentária” foram associadas estatisticamente ao fato da criança ou adolescente já ter sido submetido a alguma consulta odontológica.” (p.697)

“Com o avanço da idade, as alterações dentárias comuns à síndrome de Down podem provocar intercorrências que necessitarão da intervenção do dentista, na maior parte curativas. Em estudo longitudinal de sete anos na Suécia Agholme et al1 (1999) constataram o desenvolvimento e agravamento da doença periodontal com adolescentes trissômicos.” (p.698)

“Vários problemas dentários associados à síndrome de Down podem ser eliminados ou minimizados em pacientes assistidos pelo dentista ainda na fase de dentição decídua.” (p.698)

“A integralidade vem sendo incorporada à consciência crítica dos profi  ssionais de saúde. Não basta, no entanto, que esses profi  ssionais possuam um olhar atento e capaz de apreender as necessidades do usuário se a população não tem condições de acesso a um sistema com cuidados integrais. Embora o estudo tenha identificado alto percentual de crianças e adolescentes com síndrome de Down com atenção odontológica, o fato desses pacientes já terem ido ao dentista não significa, necessariamente, que tenham recebido atenção odontológica integral e contínua.” (p.699)

8º fixamento a gincana de genética

Síndrome De Asperger E Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Em Criança De 12 Anos De Idade

TEIXEIRA, G. H; SILVA, F. M. B. N. Síndrome De Asperger E Transtorno Obsessivo-Compulsivo Em Criança De 12 Anos De Idade. ARQUIVOS BRASI LEIROS DE PSIQUIATRIA, NEUROLOGIA E MEDICINA LEGAL, v.100, n.01, jan/fev/mar, 2006.

“A síndrome de Asperger foi inicialmente descrita pelo médico austríaco Hans Asperger, em 1944. A etiologia da síndrome de Asperger é desconhecida, mas estudos familiares sugerem uma íntima relação com o autismo infantil. Hipóteses genéticas, perinatais, infecciosas e metabólicas são estudadas, embora sem dados conclusivos até o momento. (1,2) “(p.1)

“As principais características clínicas incluem: gestos comunicativos não-verbais anormais, falta de empatia, dificuldade no relacionamento com pessoas fora de seu ciclo familiar, dificuldade em expressar emoções e sentimentos, interesses restritos, como mapas, astronomia, esportes, dinossauros e Egito antigo, e preocupações excessivas com horários e regras. (3) “(p.1)

“O desenvolvimento inicial da criança parece normal, entretanto, no decorrer dos anos seu discurso torna se diferente. Sua capacidade de interagir com outras crianças torna- se difícil, é pouco empática, apresenta comportamento excêntrico, As crianças com síndrome de Asperger são pouco habilidosas socialmente, o que leva a inadequações comportamentais e dificuldade no entendimento das relações humanas. (4)” (p.1)

“O transtorno obsessivo-compulsivo é um transtorno comportamental. Obsessões podem se apresentar sob a forma de repetição de palavras, pensamentos, medos, números, fotos ou cenas, que normalmente estão relacionadas com idéias de limpeza, contaminação, segurança, agressão ou sexo. Compulsões são comportamentos repetitivos (lavar mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (rezar, contar, repetir palavras, frases, números) que a pessoa se sente obrigada a executar em resposta a uma obsessão. (5) “(p.2)

“O objetivo deste relato de caso é discutir a comorbidade entre o transtorno obsessivo-compulsivo e a síndrome de Asperger sob os aspectos psicopatológico, terapêutico e nosológico. (6) “(p.2)

“V., branco, 12 anos de idade, “Mania de lavar a mão, repetitivo”, Segundo relato da mãe, a criança passou a apresentar nos últimos meses um comportamento de “lavar as mãos” inúmeras vezes ao dia, associado ao medo de contaminação. (7) “(p.2)

“Nos últimos meses, V. tem realizado banhos prolongados e repetidas vezes ao dia, com trocas freqüentes de roupa e com aumento na quantidade de roupas para lavar. Outra preocupação da mãe parece ser a socialização da criança. Ela refere que sempre achou que o filho era diferente das outras crianças. (8,9) “(p.2)

“Ela relata que o filho não tem amigos, só fala com adultos e tem dificuldade em iniciar e manter uma conversa. Muitas vezes seus diálogos abordam assuntos preferidos como videogames e é muito difícil convencê-lo a mudar de assunto, tornando-se uma criança “chata e repetitiva”, refere a mãe.(11) “(p.2)

“Seu desempenho acadêmico está dentro da normalidade, segundo relatório escolar, entretanto há intenso prejuízo social com dificuldade de socialização da criança, que permanece sozinha durante o recreio escolar e refere aos professores que ninguém deseja ser seu amigo. (14) “(p.2)

“V. iniciou uso de cloridrato de sertralina com dosagem de 50 mg ao dia pela manhã. O paciente foi reavaliado quatro semanas após, sendo observada pequena diminuição dos sintomas, A dosagem foi aumentada para 75 mg ao dia, em dosagem única pela manhã, sendo novamente avaliado após quatro semanas de uso da medicação. Nesse momento os sintomas obsessivos compulsivos haviam diminuído cerca de 50%, segundo o relato da mãe e do próprio  paciente.(17) “ (p.3)

“Este é um relato de caso de uma comorbidade entre a síndrome de esperger e o transtorno obsessivo compulsivo. Podendo afirmar que essa associação tem sido amplamente descrita na literatura médica. (18) “(p.3)

“O tratamento atualmente preconizado para a síndrome de esparger é baseado principalmente no trabalho em habilidades sociais. Possa beneficia-se também da iniciação aos esportes coletivos que seriam capazes de auxiliar a criança tanto na adequação e integração social, quanto no desenvolvimento de habilidades motoras. (21) “(p.3)

7º fixamento da gincan de genética

Tratamento ortodôntico para verticalização de molar superior permanente

MIRANDA, F. M; PACHECO, F; RUELLAS, A. C. O. Tratamento ortodôntico para verticalização de molar superior permanente. R. Un. Alfenas, v.5, p.251-253, Alfenas, 1999

“Problemas de falta de espaço são comuns no período da dentição mista. Cárie e a perda precoce de dentes decíduos que geram, entre outras conseqüências, faltam de espaço para erupção dos dentes permanentes. (1) “(p.1)

“Quando o segundo molar permanente erupciona antes do segundo pré-molar e (ou) do canino, freqüentemente estes dentes ficam sem espaço suficiente para erupção. (2) “(p.1)

“O objetivo deste artigo é apresentar um caso clínico no qual houve a perda precoce do segundo molar decíduo, mesialização do primeiro molar permanente levando a perda de espaço no arco e impactação do dente sucessor. (5) “(p.1)

“Paciente L.T., 10 anos de idade, sexo feminino, falioderma, compareceu à Clínica de Ortodontia da Universidade de Alfenas acompanhada da irmã, para avaliação ortodôntica a pedido de um odontopediatra. Na anamnese não foi constatado nenhum fator relevante. (6) “(p.1)

“No exame extra-oral não foi verificado nenhuma anormalidade evidente. Foram solicitadas radiografias periapicais e panorâmica e foram obtidos modelos de estudo. (7) “(p.1)

“Planejou-se a confecção de aparelho com parafuso expansor. Foi realizada uma segunda moldagem para obtenção do modelo de trabalho e do aparelho. O parafuso expansor foi posicionado durante a acrilização em sentido adequado para, ao ser ativado, promover o movimento distal de verticalização do primeiro molar permanente. (8) “(p.1, 2)

“A ativação foi realizada a cada cinco dias, seguidos de um acompanhamento mensal. foi constatada a verticalização do primeiro molar permanente bem como a irrupção do segundo pré-molar, Após quatro meses de tratamento. (9) “(p.2)

“É muito importante o acompanhamento da oclusão durante a dentição mista com a finalidade de realizar diagnósticos precoces de maloclusões incipientes e interceptá-las. (11) “(p.2)















6º fixamento da gincana de genética

A síndrome de Down e sua patogênese: considerações
Sobre o determinismo genético

MOREIRA, L. M. A; EL-HANI, C. N; GUSMÃO, F. A. F. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Rev Bras Psiquiatr, v.22, n.2, p.96-99, 2000.

“A síndrome de Down é uma condição genética, reconhecida há mais de um século por John Langdon Down. Essa denominação define uma forma específica de deficiência mental associada a certas características físicas. As habilidades intelectuais do Down têm sido historicamente subestimadas. (1,2) “(p.1)

“O menor dos autossomos humanos, O cromossomo 21, contém cerca de 255 genes.Às características da síndrome, tem sido relacionada com a trissomia da banda cromossômica  21q22, referente à 1/3 desse cromossomo.(5) ”(p.2)

“A sua função se manifesta no desenvolvimento do sistema nervoso central, onde é sintetizada tanto em neurônios quanto em células glíares (astrócitos). Dos 22 cromossomos clonados poucos demonstram relação com a síndrome de Down, nos genes mapeados no seguimento cromossômico. (7) “(p.2)

“Estudos com ratos MMU–16, trissômicos para o cromossomo 16, que é homólogo do 21 humano, mostram manifestações de características freqüentes na síndrome de Down, incluindo alterações neurológicas com atrofia dos neurônios.(8) “(p.2)

“Interações celulares, causas ambientais e fatores estocásticos parecem ser relevantes para a explicação da origem dos traços fenotípicos que compõem a síndrome de Down. (10) “(p.3)

“Lejeune argumenta que esse sistema a seguir apresenta plasticidade na interação com o meio ambiente, O que pode levar a processos de superação e adaptação. a) Mono carbonetos para a síntese de mediadores químicos, inativação e metilação; b) Purinas e pirimidinas para a manutenção do DNA e RNA; e c) Tubulina e Biopterina para a hidroxilação aromática dos mediadores dessa organização. (11) “(p.3)

“Mantoan observa que o conhecimento pela pessoa do funcionamento de seu pensamento e a utilização desse conhecimento para controlar seus processos mentais, a psicopedagogia tem avançado no sentido de estimular na pessoa com deficiência mental. (11) “(p.3)

“Feuerstein interpreta a intervenção psicopedagógica pelo Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) de Feuerstein favorece o desenvolvimento de mudanças cognitivas Estruturais e correção de funções. (12) “(p.3)











quarta-feira, 1 de junho de 2011

5° fichamento da gincana genética


GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DOS GRANDES GRUPOS DE ANIMAIS

HARTFELDER, Klaus. GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DOS GRANDES GRUPOS DE ANIMAIS. Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênico, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo, www.sgb.org.br, v.01, n.02, p.93-100, 2006.

“A compreensão dos processos e mecanismos macroevolutivos que levaram ao surgimento dos grandes grupos de organismos multicelulares fica difícil quando vista como mera extensão de processos microevolutivos. Muitos destes problemas foram resolvidos nas últimas décadas com os avanços das pesquisas em Biologia e Genética do Desenvolvimento. A análise de diferentes genes reguladores na embriogênese de Drosophila melanogaster e de camundongos mostrou grande número de genes homólogos, não apenas pela sua similaridade na seqüência de nucleotídeos, mas também na sua função. Muitos destes genes, como os genes Hox, são genes reguladores-mestres que integram complexas redes gênicas.” (p.93)

“O primeiro passo no desenvolvimento embrionário, após a formação do zigoto, é a sua subdivisão por mitoses rápidas em um processo denominado clivagem. Estas divisões mitóticas têm como resultado uma blástula, que é aproximadamente do tamanho do óvulo, pois as divisões de clivagem ocorrem sem crescimento das respectivas células, os blastômeros, quando a blástula atinge um número alto de células (geralmente entre 500 e 5.000) e formou-se um espaço oco no seu interior, a blastocele. Neste momento, algumas células posicionadas em regiões específicas da blástula deslocam-se da camada externa e começam a ingressar na blastocele. Através deste processo, denominado gastrulação, formam-se os três folhetos embrionários, o ectoderma (que gerará a epiderme e sistema nervoso), o mesoderma (a futura musculatura, sistema cardiovascular e sistema urogenital) e o endoderma (futuro trato gastro-intestinal). A maioria dos metazoários tem três folhetos embrionários, sendo portanto denominados triblásticos, o que os distingue dos grupos mais primitivos dos metazoários, as esponjas e cnidários que são diblásticos, isto é, sem mesoderma (a questão do mesoderma, em relação aos cnidários, está atualmente em discussão).” (p.94)

“(...)O rastreamento extenso para genes reguladores de processos do desenvolvimento embrionário foi realizado através da saturação dos seus cromossomos por mutações induzidas, seguida pela análise em milhares de embriões dos fenótipos resultantes. Uma vez mapeados, os respectivos genes e as suas regiões reguladoras podiam ser seqüenciados. Desta forma conseguiu-se distinguir duas grandes classes de genes, a primeira correspondente aos genes codificadores de fatores maternos e, a segunda, aos genes zigóticos.” (p.95)

“Pode-se concluir que, quando considerado do ponto de vista de regulação gênica, a aparentemente grande diferença entre macro- e microevolução simplesmente desaparece. A grande contribuição da genética do desenvolvimento para a biologia evolutiva portanto foi a de permitir explicações contundentes sobre a macroevolução de estruturas e dos grandes grupos de animais e plantas.” (p.100)

4° fichamento da gincana genética

LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE CÁRIE E DOENÇA PERIODONTAL NA ASSOCIAÇÃO DE PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN EM TERESÓPOLIS-RJ

GONÇALVES, S. S; CANALLI, C. S. E; BABINSKI, S. G; BABINSKI, J. W; MIASATO J. M. LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE CÁRIE E DOENÇA PERIODONTAL NA ASSOCIAÇÃO DE PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN EM TERESÓPOLIS-RJ. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v.22, n.1, p.19-24, jan-abr, 2010.

“A síndrome de Down é uma aberração cromossômica que constitui uma das principais causas da deficiência mental de origem pré-natal. Resulta de um erro na distribuição cromossômica durante a divisão celular após a  fertilização do óvulo pelo espermatozoide (...)” (p.20)

“A síndrome de Down é considerada a anomalia mental congênita mais comum, ocorre  uma  vez  em  aproximadamente 600 a 800 nascidos com vida, sendo encontrada  em 10%  a 18% dos  indivíduos institucionalizados  por  retardo  mental.” (p.20)

“Na cavidade bucal de  indivíduos com síndrome de Down observam-se algumas características  peculiares  e  outras,  presentes  também  em  diversas  patologias, como por exemplo: hipodesenvolvimento do  terço médio da  face, com a presença de pseudo-prognatismo, palato duro menor  e  ogival.  Pode-se  notar  a  presença de hipotonia  lingual. Algumas anomalias dentárias também podem ser observadas, tais como: presença de hipodontia ou oligodontia,  dentes  conoides,  microdentes, hipocalcifcação  do  esmalte,  fusão  e  geminação” (p.20)

“Os  portadores  da  síndrome  de Down apresentam características próprias, principalmente em  relação  às  condições  da cavidade  bucal,  destacando-se  a  prevalência da cárie e da doença periodontal, o  que  envolve  mais  um  fator  de  saúde para esses indivíduos.” (p.22)

“(...) existe uma baixa prevalência de cárie e alta de doença periodontal nos portadores de síndrome de Down.” (p.22)

“Além  disso,  o  atraso  na  erupção  dos dentes permanentes e a presença de diastemas são fatores que contribuíram para a redução do percentual de cárie.” (p.22)

“(...) independente das metodologias diversifcadas, do interesse e o grau de  informação  dos responsáveis,  o  controle da higiene vem aumentando com o tempo. Contudo, o percentual de doença periodontal ainda é alto em idades precoces. Para tal, são necessárias estratégias de promoção de saúde com esses indivíduos e seus responsáveis, objetivando uma melhor condição de saúde bucal.” (p.23)

3º Fichamento da Gincana Genética


Avaliação dos fatores associados a infecções recorrentes e/ou graves em pacientes com síndrome de Down

RIBEIRO, L. M. A; JACOB, C. M. A; PASTORINO, A. C; KIM, C. A. E; FOMIN, A. B. F; CASTRO, A. P. B. M. Avaliação dos fatores associados a infecções recorrentes e/ou graves em pacientes com síndrome de Down. Jornal de Pediatria, v.79, n.2, p.141-148, 2003

“A síndrome de Down (SD) tem incidência diretamente proporcional à idade materna, acometendo 1:700 nascidos vivos. O diagnóstico pode ser realizado clinicamente no período neonatal, através dos critérios de Hall, e confirmado por estudo cromossômico.” (p.142)

“Estudos sobre a relação entre processos infecciosos e imunodeficiências em pacientes com SD são escassos na literatura. O presente estudo tem por objetivo avaliar as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de pacientes com SD que apresentem infecções recorrentes e/ou graves, bem como avaliar a presença de imunodeficiência nesta população.” (p.142)

“A relação entre infecções e SD é pouco abordada na literatura atual, sendo descritas causas de morbidade genéricas, nas quais as infecções respiratórias constituíam a causa principal de óbito no início do século, atualmente já ocupando posição secundária como causa de mortalidade4.” (p.145)

“A observação clínica de ocorrência das pneumonias nos primeiros anos de vida e redução drástica da prevalência após dois a três anos de idade poderia representar a época do controle das cardiopatias, seja através de tratamento clínico ou cirúrgico, bem como com o início de seguimento especializado em hospital terciário, com pronto atendimento das intercorrências infecciosas. Estes fatos ressaltam a importância dos cuidados gerais destes pacientes, independente da ocorrência de alterações na resposta imune.” (p.146)

“A avaliação imunológica dos pacientes apresentou dados que merecem destaque. A ausência de alterações à avaliação funcional de fagócitos poderia justificar-se pela baixa média de idade à inclusão no estudo, já que os dados de literatura mostram alteração do setor fagocítico diretamente proporcional à idade, fazendo parte do processo de envelhecimento precoce que ocorre na SD24.” (p.146)

“As alterações funcionais de linfócitos também foram relevantes, considerando-se a idade precoce de sua manifestação. A interpretação da resposta aos testes cutâneos de hipersensibilidade tardia deve ser complementada com a realização da cultura de linfócitos com mitógenos. Assim, ressaltamos que esses testes têm sua importância como método de triagem para avaliação da imunidade celular, devendo os resultados ser confirmados pela cultura de linfócitos com mitógenos.” (p.146)


2º Fichamento da Gincana Genética


Cárie dentária no Brasil: declínio, polarização, iniqüidade e exclusão social

NARVAI, P. C; FRAZÃO, P; RONCALLI, A. G; ANTUNES, J. L. F. Cárie dentária no Brasil: declínio, polarização, iniqüidade e exclusão social. Rev Panam Salud Publica, v.19, n.6, p.385–393, 2006.

“Na maioria dos países desenvolvidos, a prevalência da cárie apresentou uma tendência de declínio nas três últimas décadas do século XX e no início do século XXI (1, 2).” (p.385)

“As análises de tendências, considerando, por exemplo, a população total de um determinado país, são de grande valor, pois produzem subsídios úteis ao planejamento e à tomada de decisão em saúde. A comparação das tendências de cárie dentária observadas em cada país permite explorar conexões entre as taxas de ocorrência dessa doença ao longo do tempo e aspectos mais gerais, ligados à industrialização, ao desenvolvimento humano e às políticas nacionais de saúde bucal (8).” (p.386)

“Neste artigo, foram utilizados dados secundários, produzidos no período de 1980 a 2003, provenientes de estudos que utilizaram como instrumento de medida o número de dentes permanentes cariados, perdidos e restaurados (CPOD) (12). A experiência de cárie em dentes permanentes de escolares brasileiros foi identificada na idadeíndice de 12 anos, de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) (12).” (p.386)

“O declínio na prevalência e na severidade da cárie dentária tem sido relatado nos diferentes países americanos. Beltrán-Aguilar et al. (23) analisaram dados relativos às Américas, abrangendo o período de 1970 a 1990, e concluíram que houve declínio no período. Bönecker e Cleaton-Jones (24), enfocando a situação da cárie na América Latina e no Caribe nas três últimas décadas do século XX, relataram uma tendência de diminuição na prevalência e severidade da doença, com menor força de declínio nos últimos 10 anos.” (p. 388)

“A redução dos valores do CPOD tem sido atribuída à expansão da fluoração das águas de abastecimento público (sobretudo no Sul e Sudeste), à introdução de dentifrícios fluorados no mercado (com maior impacto relativo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste) e à mudança de enfoque nos programas de odontologia em saúde pública em todas as regiões do país (30). A efetividade da fluoração das águas no declínio da cárie é um fato amplamente aceito, tanto por especialistas em saúde pública quantopela comunidade odontológica, no Brasil e em nível internacional (29, 31).” (p.389-390)

“(...)a fluoração da água beneficia indiretamente outras comunidades,uma vez que o flúor é também veiculado nos alimentos e bebidas produzidos nas localidades fluoradas.” (p.390)

1º Fichamento da Gincana Genética


Câncer: uma doença genética

GUEMBAROVSKI, R. L; CÓLUS, I. M. S. Câncer: uma doença genética. Departamento de Biologia Geral – CCB, Universidade Estadual de Londrina, Genética Na Escola, v.03, n.01, p.4-7, 2008.

Câncer trata-se de várias diferentes doenças heterogêneas que surgem a partir de alterações essenciais na fisiologia da célula, contribuindo para o crescimento dos tumores malignos, os quais junto com as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por um número cada vez maior de óbitos.

Os fatores ambientais são muito importantes para se falar da etiologia do câncer, visto que os carcinógenos químicos e físicos, agentes infecciosos e o estilo de vida do indivíduo correspondem aos principais fatores para o surgimento dos tumores malignos.

O câncer é uma doença genética, pois ocorrem alterações no DNA da célula, porém não é necessariamente uma doença hereditária. É de origem somática, em sua maioria, mas nos casos de CA hereditário as mutações germinativas estão diretamente associadas à predisposição familial, estes correspondem a 5% a 10% do número total e são provenientes de mutações na linhagem germinativa. O câncer também é uma doença cuja iniciação e progressão envolvem os passos nos quais o DNA acumula uma série de mutações (alterações de seqüência, perdas, ganhos e rearranjos cromossômicos), resultando do crescimento de sucessivas populações celulares nas quais as mutações se acumulam um processo denominado de expansão monoclonal.

Dos genes do câncer temos os proto-oncogenes que são genes celulares normais que atuam estimulando o crescimento e a diferenciação celular. Induzem ou mantém a transformação celular em animais experimentais ou em culturas de células. Podem tornar-se oncogenes por meio de mutações resultantes da exposição aos agentes carcinogênicos físicos, químicos ou biológicos. São ativados por meio de translocações cromossômicas, amplificações gênicas ou mutações de ponto. Os oncogenes levam a uma ploriferação celular anormal e resulta no tumor. Além desses temos também os genes supressores de tumor que atuam como freios da ploriferação celular. As mutações que levam à perda das funções por esse gene reguladas podem contribuir para o desenvolvimento de um tumor, onde alterações inativadoras liberariam a célula da inibição imposta levando à proliferação desordenada, característica das células cancerosas.