quinta-feira, 2 de junho de 2011

úuuufa...

Todas s tarefas da GINCANA DE GÉNETICA do prof. Flávio foram cumpridas !!!
Depois de muito cansaço as férias estão chegando, aii é só descanso. hahaha... !!!

>>>  xiiii !!!
Mais antes de chegar as férias vem as AV2... ¬¬ '
Ai, afff... muitooo estudo... mais DEUS vai iluminar a todos e vai dar tudo certo !!!

10° Fichamento da gincana genética

DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN

TADEI, A. S; MENDONÇA, T. M. F; MENDEZ, T. M. T. V. DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN. Universidade do Vale do Paraíba/ Faculdade de Ciências da Saúde/ Odontologia, Av. Shishima Hifumi 2911 Urbanova  12244-000 São José dos Campos -SP Brasil, p.1307-1311.

“Dentre as manifestações orais relatadas na literatura, as mais freqüentes incluem: maxilar com crescimento menor, palato ogival, macroglossia relativa com protrusão, língua fissurada, microdontia, dentes conóides, hipocalcificação, maloclusão dentária, doença periodontal (MARIANO, 1999) e baixa prevalência de cárie (ACERBI et al., 2001), fissuras nos cantos dos lábios, hipodontia, geminação, fusão de dentes, implantação irregular dos dentes, incisivos centrais em meia lua, comprometimento da ATM (MUSTACCHI, 2000).” (p.1307)

“As formas de doença periodontal são caracterizadas por alterações na cor e na textura da gengiva, por exemplo, vermelhidão e exsudato, como também um aumento na tendência ao sangramento à sondagem no sulco gengival/ bolsa periodontal. A doença periodontal é uma doença bucal causada pela presença de bactérias nos dentes, caracterizada por inflamação e/ou infecção dos tecidos que envolvem e suportam os dentes, são eles: gengiva, ligamento periodontal e osso alveolar (LINDHE, 1999).” (p.1307)

“A maior incidência da síndrome de Down (SD) ocorre na prole de pais cuja faixa etária está acima da 3ª década (COELHO, 1982; COHEN, 1961), no entanto, há também um aumento da sua freqüência na população mais jovem (MUSTACCHI, 2000).” (p.1307)

“Portadores de SD apresentam alterações da coordenação motora, da inteligência e de vários aspectos comportamentais, como o quociente de inteligência geralmente baixo.” (p.1308)

“A causa desta alta freqüência de problemas periodontais poderia estar relacionada a uma maior susceptibilidade à doença devido a um erro nos mecanismos auto-imunes e a uma pobre higiene bucal (MUSTACCHI, 2000; COELHO, 1982). A doença periodontal nos pacientes com SD apresenta características tais como: gengivite marginal generalizada crônica, aumento gengival, matéria alba, manchas, cálculo, recessão gengival,  mobilidade dentária  e formação de bolsa. (COHEN, 1961).” (p.1308)

“Periodontalmente, tanto a dentição decídua quanto a permanente são afetadas por uma inflamação rápida e grave em mais da metade dos pacientes. Há defeitos de quimiotaxia e morte intracelular de polimorfonucleares e outros fagócitos que explicam a alta incidência de bolsa e perda óssea marginal. De fato, a flora não é diferente de pacientes normais, enquanto o colapso periodontal é mais pronunciado quando comparado a pacientes normais, ou mentalmente retardados (LINDHE, 1999).” (p.1309)

“De uma maneira geral foi observado que a prevalência de cárie é extremamente baixa nos portadores dessa síndrome, comparados aos indivíduos com retardo mental e população normal em geral pelo significativo aumento do pH desses pacientes, assim como daconcentração de íons sódio, cálcio, bicarbonato (MORAES, 2002, COELHO, 1982, MATHEUS, 1992; MUSTACCHI, 2000) e flúor (SCULLY, 1976). Contudo para Fiorati (2000) existe uma alta incidência de ambas as doenças, cárie e doença periodontal, enfatizando a prevalência da doença periodontal com ocorrência significativa em idades precoces, evoluindo de uma gengivite até uma doença periodontal severa com defeitos ósseos, aumentando com o avanço da idade (COHEN et al. 1961; FALCAO, 1992, LINDOYA et al. 2004).” (p.1309-1310)

9° Fichamento da gincana genética

Uso de serviços odontológicos por pacientes com síndrome de Down

OLIVEIRA, A. C; CZERESNIA, D; PAIVA, S. M; CAMPOS, M. R; FERREIRA, E. F. Uso de serviços odontológicos por pacientes com síndrome de Down. Rev Saúde Pública, v.42, n.4, p.693-699, 2008.

“A síndrome de Down ou Trissomia do 21 representa a anomalia cromossômica mais comum da espécie humana. Nos últimos anos houve um grande progresso no tratamento físico e mental de crianças com essa síndrome, resultando em um significativo aumento na sobrevida e maior integração à sociedade.18 A saúde bucal representa um aspecto importante para a inclusão social de pessoas com deficiência.10” (p.694)

“Uma prática de trabalho multidisciplinar vai ao encontro da discussão da integralidade na atenção e do cuidado do usuário dentro dos programas de saúde. A integralidade representa um atributo importante a ser considerado na avaliação da qualidade do cuidado e dos serviços e sistemas de saúde. Defender esse atributo significa buscar práticas de saúde em que os profissionais se relacionem com sujeitos, e não com objetos.5,12” (p.694)

“A integralidade é um valor a ser defendido em todas as práticas de saúde, e não apenas naquelas pertencentes ao SUS.12,15 Para isso, é essencial que os serviços ofereçam ações articuladas de promoção da saúde, prevenção dos fatores de risco, assistência aos danos e reabilitação.6,15” (p.695)

“Considerando-se as diversas manifestações sistêmicas e bucais presentes na síndrome de Down, é primordial que a população acometida seja assistida de forma integral pela equipe de saúde, incluindo a atenção odontológica. Tendo como perspectiva a prática da integralidade do atendimento, o presente estudo teve por objetivo analisar os fatores relacionados à atenção odontológica recebida por crianças e adolescentes com síndrome de Down.” (p.695)

“A análise bivariada identificou que as variáveis “idade”, “hábito de bruxismo”, “história prévia de cirurgia”, “orientação profissional para que a mãe levasse o filho com síndrome de Down ao dentista” e “presença de lesão de cárie dentária” foram associadas estatisticamente ao fato da criança ou adolescente já ter sido submetido a alguma consulta odontológica.” (p.697)

“Com o avanço da idade, as alterações dentárias comuns à síndrome de Down podem provocar intercorrências que necessitarão da intervenção do dentista, na maior parte curativas. Em estudo longitudinal de sete anos na Suécia Agholme et al1 (1999) constataram o desenvolvimento e agravamento da doença periodontal com adolescentes trissômicos.” (p.698)

“Vários problemas dentários associados à síndrome de Down podem ser eliminados ou minimizados em pacientes assistidos pelo dentista ainda na fase de dentição decídua.” (p.698)

“A integralidade vem sendo incorporada à consciência crítica dos profi  ssionais de saúde. Não basta, no entanto, que esses profi  ssionais possuam um olhar atento e capaz de apreender as necessidades do usuário se a população não tem condições de acesso a um sistema com cuidados integrais. Embora o estudo tenha identificado alto percentual de crianças e adolescentes com síndrome de Down com atenção odontológica, o fato desses pacientes já terem ido ao dentista não significa, necessariamente, que tenham recebido atenção odontológica integral e contínua.” (p.699)

8º fixamento a gincana de genética

Síndrome De Asperger E Transtorno Obsessivo-Compulsivo
Em Criança De 12 Anos De Idade

TEIXEIRA, G. H; SILVA, F. M. B. N. Síndrome De Asperger E Transtorno Obsessivo-Compulsivo Em Criança De 12 Anos De Idade. ARQUIVOS BRASI LEIROS DE PSIQUIATRIA, NEUROLOGIA E MEDICINA LEGAL, v.100, n.01, jan/fev/mar, 2006.

“A síndrome de Asperger foi inicialmente descrita pelo médico austríaco Hans Asperger, em 1944. A etiologia da síndrome de Asperger é desconhecida, mas estudos familiares sugerem uma íntima relação com o autismo infantil. Hipóteses genéticas, perinatais, infecciosas e metabólicas são estudadas, embora sem dados conclusivos até o momento. (1,2) “(p.1)

“As principais características clínicas incluem: gestos comunicativos não-verbais anormais, falta de empatia, dificuldade no relacionamento com pessoas fora de seu ciclo familiar, dificuldade em expressar emoções e sentimentos, interesses restritos, como mapas, astronomia, esportes, dinossauros e Egito antigo, e preocupações excessivas com horários e regras. (3) “(p.1)

“O desenvolvimento inicial da criança parece normal, entretanto, no decorrer dos anos seu discurso torna se diferente. Sua capacidade de interagir com outras crianças torna- se difícil, é pouco empática, apresenta comportamento excêntrico, As crianças com síndrome de Asperger são pouco habilidosas socialmente, o que leva a inadequações comportamentais e dificuldade no entendimento das relações humanas. (4)” (p.1)

“O transtorno obsessivo-compulsivo é um transtorno comportamental. Obsessões podem se apresentar sob a forma de repetição de palavras, pensamentos, medos, números, fotos ou cenas, que normalmente estão relacionadas com idéias de limpeza, contaminação, segurança, agressão ou sexo. Compulsões são comportamentos repetitivos (lavar mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (rezar, contar, repetir palavras, frases, números) que a pessoa se sente obrigada a executar em resposta a uma obsessão. (5) “(p.2)

“O objetivo deste relato de caso é discutir a comorbidade entre o transtorno obsessivo-compulsivo e a síndrome de Asperger sob os aspectos psicopatológico, terapêutico e nosológico. (6) “(p.2)

“V., branco, 12 anos de idade, “Mania de lavar a mão, repetitivo”, Segundo relato da mãe, a criança passou a apresentar nos últimos meses um comportamento de “lavar as mãos” inúmeras vezes ao dia, associado ao medo de contaminação. (7) “(p.2)

“Nos últimos meses, V. tem realizado banhos prolongados e repetidas vezes ao dia, com trocas freqüentes de roupa e com aumento na quantidade de roupas para lavar. Outra preocupação da mãe parece ser a socialização da criança. Ela refere que sempre achou que o filho era diferente das outras crianças. (8,9) “(p.2)

“Ela relata que o filho não tem amigos, só fala com adultos e tem dificuldade em iniciar e manter uma conversa. Muitas vezes seus diálogos abordam assuntos preferidos como videogames e é muito difícil convencê-lo a mudar de assunto, tornando-se uma criança “chata e repetitiva”, refere a mãe.(11) “(p.2)

“Seu desempenho acadêmico está dentro da normalidade, segundo relatório escolar, entretanto há intenso prejuízo social com dificuldade de socialização da criança, que permanece sozinha durante o recreio escolar e refere aos professores que ninguém deseja ser seu amigo. (14) “(p.2)

“V. iniciou uso de cloridrato de sertralina com dosagem de 50 mg ao dia pela manhã. O paciente foi reavaliado quatro semanas após, sendo observada pequena diminuição dos sintomas, A dosagem foi aumentada para 75 mg ao dia, em dosagem única pela manhã, sendo novamente avaliado após quatro semanas de uso da medicação. Nesse momento os sintomas obsessivos compulsivos haviam diminuído cerca de 50%, segundo o relato da mãe e do próprio  paciente.(17) “ (p.3)

“Este é um relato de caso de uma comorbidade entre a síndrome de esperger e o transtorno obsessivo compulsivo. Podendo afirmar que essa associação tem sido amplamente descrita na literatura médica. (18) “(p.3)

“O tratamento atualmente preconizado para a síndrome de esparger é baseado principalmente no trabalho em habilidades sociais. Possa beneficia-se também da iniciação aos esportes coletivos que seriam capazes de auxiliar a criança tanto na adequação e integração social, quanto no desenvolvimento de habilidades motoras. (21) “(p.3)

7º fixamento da gincan de genética

Tratamento ortodôntico para verticalização de molar superior permanente

MIRANDA, F. M; PACHECO, F; RUELLAS, A. C. O. Tratamento ortodôntico para verticalização de molar superior permanente. R. Un. Alfenas, v.5, p.251-253, Alfenas, 1999

“Problemas de falta de espaço são comuns no período da dentição mista. Cárie e a perda precoce de dentes decíduos que geram, entre outras conseqüências, faltam de espaço para erupção dos dentes permanentes. (1) “(p.1)

“Quando o segundo molar permanente erupciona antes do segundo pré-molar e (ou) do canino, freqüentemente estes dentes ficam sem espaço suficiente para erupção. (2) “(p.1)

“O objetivo deste artigo é apresentar um caso clínico no qual houve a perda precoce do segundo molar decíduo, mesialização do primeiro molar permanente levando a perda de espaço no arco e impactação do dente sucessor. (5) “(p.1)

“Paciente L.T., 10 anos de idade, sexo feminino, falioderma, compareceu à Clínica de Ortodontia da Universidade de Alfenas acompanhada da irmã, para avaliação ortodôntica a pedido de um odontopediatra. Na anamnese não foi constatado nenhum fator relevante. (6) “(p.1)

“No exame extra-oral não foi verificado nenhuma anormalidade evidente. Foram solicitadas radiografias periapicais e panorâmica e foram obtidos modelos de estudo. (7) “(p.1)

“Planejou-se a confecção de aparelho com parafuso expansor. Foi realizada uma segunda moldagem para obtenção do modelo de trabalho e do aparelho. O parafuso expansor foi posicionado durante a acrilização em sentido adequado para, ao ser ativado, promover o movimento distal de verticalização do primeiro molar permanente. (8) “(p.1, 2)

“A ativação foi realizada a cada cinco dias, seguidos de um acompanhamento mensal. foi constatada a verticalização do primeiro molar permanente bem como a irrupção do segundo pré-molar, Após quatro meses de tratamento. (9) “(p.2)

“É muito importante o acompanhamento da oclusão durante a dentição mista com a finalidade de realizar diagnósticos precoces de maloclusões incipientes e interceptá-las. (11) “(p.2)















6º fixamento da gincana de genética

A síndrome de Down e sua patogênese: considerações
Sobre o determinismo genético

MOREIRA, L. M. A; EL-HANI, C. N; GUSMÃO, F. A. F. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Rev Bras Psiquiatr, v.22, n.2, p.96-99, 2000.

“A síndrome de Down é uma condição genética, reconhecida há mais de um século por John Langdon Down. Essa denominação define uma forma específica de deficiência mental associada a certas características físicas. As habilidades intelectuais do Down têm sido historicamente subestimadas. (1,2) “(p.1)

“O menor dos autossomos humanos, O cromossomo 21, contém cerca de 255 genes.Às características da síndrome, tem sido relacionada com a trissomia da banda cromossômica  21q22, referente à 1/3 desse cromossomo.(5) ”(p.2)

“A sua função se manifesta no desenvolvimento do sistema nervoso central, onde é sintetizada tanto em neurônios quanto em células glíares (astrócitos). Dos 22 cromossomos clonados poucos demonstram relação com a síndrome de Down, nos genes mapeados no seguimento cromossômico. (7) “(p.2)

“Estudos com ratos MMU–16, trissômicos para o cromossomo 16, que é homólogo do 21 humano, mostram manifestações de características freqüentes na síndrome de Down, incluindo alterações neurológicas com atrofia dos neurônios.(8) “(p.2)

“Interações celulares, causas ambientais e fatores estocásticos parecem ser relevantes para a explicação da origem dos traços fenotípicos que compõem a síndrome de Down. (10) “(p.3)

“Lejeune argumenta que esse sistema a seguir apresenta plasticidade na interação com o meio ambiente, O que pode levar a processos de superação e adaptação. a) Mono carbonetos para a síntese de mediadores químicos, inativação e metilação; b) Purinas e pirimidinas para a manutenção do DNA e RNA; e c) Tubulina e Biopterina para a hidroxilação aromática dos mediadores dessa organização. (11) “(p.3)

“Mantoan observa que o conhecimento pela pessoa do funcionamento de seu pensamento e a utilização desse conhecimento para controlar seus processos mentais, a psicopedagogia tem avançado no sentido de estimular na pessoa com deficiência mental. (11) “(p.3)

“Feuerstein interpreta a intervenção psicopedagógica pelo Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) de Feuerstein favorece o desenvolvimento de mudanças cognitivas Estruturais e correção de funções. (12) “(p.3)











quarta-feira, 1 de junho de 2011

5° fichamento da gincana genética


GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DOS GRANDES GRUPOS DE ANIMAIS

HARTFELDER, Klaus. GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DOS GRANDES GRUPOS DE ANIMAIS. Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênico, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo, www.sgb.org.br, v.01, n.02, p.93-100, 2006.

“A compreensão dos processos e mecanismos macroevolutivos que levaram ao surgimento dos grandes grupos de organismos multicelulares fica difícil quando vista como mera extensão de processos microevolutivos. Muitos destes problemas foram resolvidos nas últimas décadas com os avanços das pesquisas em Biologia e Genética do Desenvolvimento. A análise de diferentes genes reguladores na embriogênese de Drosophila melanogaster e de camundongos mostrou grande número de genes homólogos, não apenas pela sua similaridade na seqüência de nucleotídeos, mas também na sua função. Muitos destes genes, como os genes Hox, são genes reguladores-mestres que integram complexas redes gênicas.” (p.93)

“O primeiro passo no desenvolvimento embrionário, após a formação do zigoto, é a sua subdivisão por mitoses rápidas em um processo denominado clivagem. Estas divisões mitóticas têm como resultado uma blástula, que é aproximadamente do tamanho do óvulo, pois as divisões de clivagem ocorrem sem crescimento das respectivas células, os blastômeros, quando a blástula atinge um número alto de células (geralmente entre 500 e 5.000) e formou-se um espaço oco no seu interior, a blastocele. Neste momento, algumas células posicionadas em regiões específicas da blástula deslocam-se da camada externa e começam a ingressar na blastocele. Através deste processo, denominado gastrulação, formam-se os três folhetos embrionários, o ectoderma (que gerará a epiderme e sistema nervoso), o mesoderma (a futura musculatura, sistema cardiovascular e sistema urogenital) e o endoderma (futuro trato gastro-intestinal). A maioria dos metazoários tem três folhetos embrionários, sendo portanto denominados triblásticos, o que os distingue dos grupos mais primitivos dos metazoários, as esponjas e cnidários que são diblásticos, isto é, sem mesoderma (a questão do mesoderma, em relação aos cnidários, está atualmente em discussão).” (p.94)

“(...)O rastreamento extenso para genes reguladores de processos do desenvolvimento embrionário foi realizado através da saturação dos seus cromossomos por mutações induzidas, seguida pela análise em milhares de embriões dos fenótipos resultantes. Uma vez mapeados, os respectivos genes e as suas regiões reguladoras podiam ser seqüenciados. Desta forma conseguiu-se distinguir duas grandes classes de genes, a primeira correspondente aos genes codificadores de fatores maternos e, a segunda, aos genes zigóticos.” (p.95)

“Pode-se concluir que, quando considerado do ponto de vista de regulação gênica, a aparentemente grande diferença entre macro- e microevolução simplesmente desaparece. A grande contribuição da genética do desenvolvimento para a biologia evolutiva portanto foi a de permitir explicações contundentes sobre a macroevolução de estruturas e dos grandes grupos de animais e plantas.” (p.100)